Ilustres

ALVES, José Joaquim

Mais conhecido pelo Padre Joaquim de Serraquinhos (Montalegre), nasceu em Vilarinho da Samardã, em 17.3.1917 e faleceu em 17.5.1996. Logo que ordenado sacerdote foi colocado em Serraquinhos, onde esteve 33 anos, mais propriamente, entre 16.10.1942 e 1975. Chegou a paroquiar, por acumulação, ora Cervos, ora Meixedo, ora Padroso e Padomelos. E também paroquiou, durante 2 anos, Vilar de Perdizes. Foi vereador da Câmara de Montalegre (entre 1970 e 1974). Em 1991 ainda paroquiou, já doente, Vreia de Jales. Tinha o condão de fazer amigos, fossem ricos, fossem pobres. Nunca dizia não a quem quer que lhe pedisse alguma coisa. Sempre que algum barrosão precisava de alguma coisa mais difícil de conseguir, como emigrar para os Estados Unidos da América, obter o passaporte, ir ao Médico ao Porto ou coisas do género, era ao Padre Joaquim que recorria. Era um Homem simples, um Padre popular, um cidadão alegre, franco, social, tolerante e solidário. Era pau para toda a colher, como se costuma dizer. Graças a essas virtudes toda a gente o conhecia e toda a gente o convidava para as festas mais importantes, como a matança do porco. Graças ao seu feitio de bonacheirão, o escritor Miguel Torga quis conhecê-lo e, durante anos seguidos, sobretudo em Setembro quando fazia termalismo em Chaves, nunca passava sem visitar, o Padre Joaquim, eternizando nos seus diários essa figura do clero Barrosão. E por simpatia, essa Terra Transmontana a quem chamou reino maravilhoso. Os Diários de Miguel Torga registam em quase todos os 16 vols, referências a Barroso. E foi a partir do conhecimento com esse padre que Barroso não mais esquecerá.

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