Ilustres

CARNEIRO, Manuel

Nasceu em Mesão-Frio (Vila Real), em 1631 faleceu no Porto, em 23.5.1693. Pertenceu à Companhia de Jesus e foi mandado para a Baía (Brasil),em 1647. Fez profissão de voto em 1668, no Rio de Janeiro. Foi professor de Filosofia e de Teologia. Também foi reitor do Colégio de Olinda. Publicou: Sermão no segundo dia das Quarenta Horas no Colégio do Rio de Janeiro, ano de 1667 (Évora, 1668). O Tomo VIII, da História da Companhia de Jesus no Brasil, depois de afirmar que foi um distinto professor e Pregador escreve de Manuel Carneiro: «Ao concluir os estudos, viu-se envolvido na questão do Visitador Jacinto de Magistrais, cuja causa seguiu, padecendo por isso dos seus adversários, que o prenderam no Colégio e o condenaram a sair da Companhia, facto que se não realizou. Na visita de Antão Gonçalves foi plenamente justificado e honrado e fez a profissão solene em 1668. O Catálogo de 1683 diz dele, vice-reitor então do Colégio de Recife: “ensinou Letras Humanas, 3 anos; Filosofia, 3; Teologia, 7; foi prefeito dos estudos da Baía. Pregador no Rio em 1667 era benquisto dos homens importantes da terra e o Governador D. Pedro de Mascarenhas o tomou para confessor. Acabou a vida em Olinda, onde se consagrou ao serviço dos feridos do “mal da bicha” (febre amarela), de que foi atingido, na semana do Pastor Bónus, 6 de Maio de 1686. A sua morte foi grandemente sentida “de dentro e de fora”, porque em tudo “era homem grande, homem de préstimo para a Companhia e para os próximos”, diz o P Pedro Dias. 1. Serenam que pregou o Padre Mestre Manuel Carneiro da Companhia de IHS no Collegio do Rio de Janeiro em o segundo dia das Quarenta Horas, no ano de 1667. Na oficina da Universidade de Évora, 1668, 4.°, 24 pp. Dedicado a D. Pedro de Mascarenhas Governador do Rio de Janeiro. A. Carta ao P. Geral Noyelle, do Recife, 26 de Agosto de 1684. CARNEIRO (Bras. 26, 105-106). – Sobre o estado espiritual e temporal do Colégio do Recife. Lat. B. Carta ao P. Geral Noyelle, de Olinda, 4 de Abril de 1685. (Bras.3 (2), 214). – Sobre um legado do médico francês Júlio Mário, seu amigo e que acabava de falecer, deixado por ele ao Colégio do Recife; e sobre a velha emulação contra ele do P António de Oliveira [vinda do tempo do Visitador de Magistrais]. Lat. A.S.I.R., Bras. 3(2), 48; – Bras. 5 (2), 65v, 79 – B. Machado, 111, 211; – Sommervogel, II, 757; V 111, 1994; – S. L., História, V, 448.

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