Ilustres

COUTO, Artur Monteiro do

Nasceu no dia 13 de Maio de 1934 na aldeia de Sapiãos, concelho de Boticas, onde fez a quarta classe. Em 1947 iniciou os seus estudos no Seminário de Vila Real, tendo concluído o Curso de Teologia, no referido estabelecimento de ensino, em 22 de Junho de 1959 e sido ordenado presbítero na Sé de Vila Real em 19.9.1959. Iniciou a sua actividade profissional em Boticas, tendo sido cofundador do Colégio de N.a Senhora da Livração, onde leccionou as disciplinas de Português e Francês durante alguns anos, passando, anos depois, a leccionar na Escola Profissional das Minas da Borralha. Em Setembro de 1964 foi convidado pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira para trabalhar na Paróquia de S. Jorge de Arroios, em Lisboa e, a partir dessa altura, sempre exerceu diversas funções e residiu na Capital. É Licenciado em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, fez o Curso de Ciências Pedagógicas na Faculdade de Letras de Lisboa e o segundo ano do Curso de Direito na Universidade Clássica de Lisboa. Frequentou Cursos Superiores da Língua Francesa na Alliance Française de Lisboa e Paris, e em PAU, sob a direcção das Universidades de Bordeaux et Toulouse. Na área do Marketing, fez diversos cursos de Relações Públicas e frequentou cursos intensivos na Suíça tendo-lhe sido atribuído o diploma de Director pela Administração da MADAG e um prémio traduzido em milhares de Francos Suíços. Na área do jornalismo, em 1961 começou a colaborar em «A VOZ DE CHAVES» com artigos que hoje são documentos importantes para a História da emigração na década de sessenta; em 1969, em Lisboa, contribuiu para a fundação do Notícias de Trás-os-Montes, propriedade da Soc. Rep. Cancela, tendo como Director o ilustre transmontano, Dr. José Timóteo Montalvão Machado e mais tarde o Dr. Vítor Direito e o Dr. Afonso Praça, sendo colaborador permanente. Escreve ainda no Jornal dos Reformados, de expansão nacional, no Amadora-Sintra e no Ecos de Boticas. Na área da Educação, foi Director da residência universitária Honório Barreto, da Procuradoria dos Estudantes Ultramarinos, chefiou uma Delegação de Estudantes a Moçambique, em 1968; exerceu funções docentes em diversos estabelecimentos de ensino públicos e privados e foi eleito para a Direcção da Associação de Solidariedade Social dos Professores, com dimensão nacional. Foi assessor e Director de Relações Públicas da Universitária Editora, tendo trabalhado com grandes figuras da cultura portuguesa no campo editorial e artístico. Na CASA DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, em Lisboa, fez parte dos Corpos Directivos, durante vários mandatos, tendo-se notabilizado a sua acção dinamizadora nas Romarias Transmontanas, em plena Capital, em 1965 e 1966, onde esteve bem viva a cultura da Província. SAPIÃOS foi a grande beneficiária dos seus predicados; já em 1963 tinha electricidade, escola nova, depósitos de água para regar os campos, telefone e novas ruas projectadas. Sapiãos é, efectivamente, a aldeia do Concelho de Boticas que mais tem progredido e a sua população homenageou o conterrâneo dando o seu nome à rua principal. Está a coordenar a publicação de um livro sobre as Fontes Históricas do Concelho de Boticas. Em Junho de 1998 apresentou o livro: Património histórico de uma aldeia transmontana: Sapiãos.

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