Os Encontros nacionais da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) mantêm-se em Trás-os-Montes. Na próxima quinta-feira, dia 3 de março, será a vez dos membros da CCPJ se deslocarem à UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real. Pelas 11h00 decorrerá mais uma sessão das conversas itinerantes da CCPJ na Sala B.0.01 do Edifício Laboratorial.
Continuando sob a égide de Pensar o Jornalismo com os Jornalistas, o Encontro com os jornalistas, estudantes da área da comunicação social, docentes e investigadores (depois do arranque em Coimbra em novembro e da sessão de Braga em dezembro) conta com o apoio da licenciatura em Comunicação e Jornalismo da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, do Instituto Politécnico de Bragança.
A conversa (que poderá ser acompanhada à distância) pretende dar continuidade ao propósito da iniciativa de, num contexto de proximidade, apresentar a missão da CCPJ e debater as questões que atualmente se levantam em torno do “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”.
O sentido destes Encontros surge reforçado numa altura em que está em discussão o modelo de financiamento da CCPJ que depende, sobretudo, dos emolumentos cobrados pela emissão dos títulos. É imperativo refletir em conjunto sobre o que significa ser detentor de um título profissional. Do que significa ser o jornalismo uma profissão regulada. O que isso envolve. Que direitos e deveres estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística. Podemos falar em regalias quando se é detentor de uma carteira profissional? O que representa ser jornalista? Como se podem defender os direitos dos destinatários da informação de natureza jornalística? Em outras palavras, o que é o jornalismo e quem pode e em que condições deve exercer esta atividade barómetro da Democracia, escrutinadora do poder político, económico, da justiça, representativa dos modelos sociais e culturais?
O objetivo destas conversas itinerantes é o de abrir as sessões ao diálogo, à reflexão e partilha de ideias. Entre pares, independentemente do meio e do local a partir do qual cada um exerce a sua atividade, pensar o jornalismo atual, o papel dos jornalistas e, eventualmente, juntos podermos contribuir para construir bases para sugerir mudanças. Alterações a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.
Estão previstas vinte sessões, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (cor)regulação dos jornalistas.
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/93164808300?pwd=djh0OElicjd2dE5kMmVYVC9zV1dEUT09