Ilustres

AMADOR, António Lopes

Nasceu em Gralhas, concelho de Montalegre, em 3.6.1928. frequentou a escola primária de Gralhas e em Outubro de 1940 deu entrada no Seminário de Santa Clara de Vila Real, onde frequentou, sucessivamente, o curso de Humanidades, Filosofia e Teologia, terminando a sua preparação sacerdotal no ano de 1953, com distinção. Foi ordenado presbítero no dia 18 de Dezembro de 1953 e celebrou a primeira missa na sua terra natal, no dia 25 de Dezembro seguinte. Nesse ano lectivo permaneceu no Seminário como perfeito e professor e, em Outubro de 1954, foi nomeado assistente diocesano dos Organismos da Acção Católica Rural (Jac, Jacf, Lac e Lacf), cargo que desempenhou até Março de 1961. Nessa missão percorreu toda a Diocese e pregou em quase todas as paróquias da mesma. Em 19 de Março de 1961, encontrava-se a pregar em Montalegre, na Vila, juntamente com o Pe. Aurélio Granada Escudeiro, que, depois veio a ser Bispo dos Açores. Nesse mesmo dia, visitando o senhor Bispo da Diocese, D. António Valente da Fonseca, foi convidado para partir como capelão militar para o Ultramar Português. Partiu, nessa missão para a Província de Angola, como capelão do grupo de Artilharia da Campanha 157. Percorreu, nessa missão, e para prestar assistência religiosa aos militares da mesma, as zonas do Cacuaco, Mabubas, Pedra Verde, Fazenda da Maria Fernanda, Úcua, Munhango e Uige e outras… Regressou à Metrópole, missão cumprida, desembarcando em Lisboa, no dia 10 de Outubro de 1964. No dia 7 de Janeiro partiu para uma nova comissão de serviço, desta vez em Moçambique, como capelão dum Batalhão de Cavalaria, o 571, que se encontrava, já, na Zambésia, em Mocuba. Nessa missão percorreu toda a Zambésia onde se encontravam as várias companhias do Batalhão e outras, estando em Alto Molóqué, Murrumbala, Milange, Quelimane, Mabo… Regressou à Metropole em 1966, sendo, colocado em Cavalaria 7, Lanceiros 2 e Adidos. Em Março do ano de 1967 foi colocado em Braga, em Infantaria 9 e em Agosto de 1967 foi novamente para o Ultramar, para a zona de Nova Lisboa, como capelão do Quartel-General da ZIC (Zona de Intervenção Centro) localizado na cidade de Nova Lisboa. Como capelão da ZIC percorreu toda a zona apoiando os capelães que ali prestavam serviço. Regressou à Metropole em Agosto de 1969, sendo colocado na Chefia do Exército, como adjunto e, em 1970, foi nomeado capelão do Quartel-General da Zona Militar do Centro, com a sede na cidade de Tomar. Um ano depois, em 1971, foi chamado para a Chefia das Forças Armadas, na Cova da Moura, que depois da Revolução de Abril, mudou para edifício do Ultramar, no Restelo. Em Outubro de 1974, já depois da revolução de Abril, foi nomeado para Moçambique, como Capelão Chefe. Coube-lhe a tarefa de “fazer a entrega” e acompanhar os capelães que regressavam a Portugal. O Quartel-General das Forças Armadas de Moçambique encontrava-se em Nampula sendo, depois, deslocado, para Nacala. Regressou à Metrópole definitivamente no dia 25 de Junho de 1975, no dia da independência daquela Província Ultramarina. Foi colocado, novamente, na Chefia Geral das Forças Armadas, Restelo, onde se manteve até final, como adjunto do capelão – Mor. Terminado o tempo normal de serviço regressou à Diocese de origem, Vila Real, em Setembro de 1980, instalando-se na sua terra natal para dar assistência à sua mãe. Em 1981, no dia 3 de Outubro, toma posse da freguesia de Vilarelho da Raia e Vilela Seca, no arciprestado de Chaves. Finalmente, em 1985, falecendo o Arcipreste de Montalegre, por insistência do Bispo, foi colocado na Vila de Montalegre, como Pároco da Vila, de Donões e Mourilhe, sendo, então, nomeado Arcipreste da Zona Pastoral de Barroso.

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