Ilustres

CALDAS, António Joaquim de Morais

Nasceu na vila de Montalegre em 13 de Fevereiro de 1846, sendo aluno do P’ José Dias. Cursou preparatórios em Braga e concluiu a formatura em 1872, na Academia Politécnica e Escola Médico-Cirúrgica, no Porto, com a defesa da tese: “Casamento de Consanguíneos” – Concorreu para professor da mesma Escola Médica, com a tese: “Anestesia cirúrgica”. Em 12 de Março de 1874 foi nomeado lente catedrático da cadeira de Patologia Externa que leccionou até 1906. Em 1900 fora nomeado director da Escola Médico-Cirúrgica do Porto. Além disso exerceu a clínica no Posto Médico-Cirúrgico, fundado em 1875. Simultaneamente praticou a cirurgia geral nos Hospitais de St.º António, Carmo, Terço e S. Francisco. O seu nome chegou a ser sondado para o Governo Provisório, caso triunfasse a Revolução do Porto de 31 de Janeiro de 1891. Nesse ano começou a dedicar-se à cura das doenças dos ouvidos, fossas nasais, cirurgia e ortopedia. Teve consultório particular na actual Rua Miguel Bombarda. Faleceu no Hospital do Carmo em 27 de Julho de 1914. Em 1911 fez testamento e doou 500 moedas da sua colecção numismática ao Museu da Câmara Municipal do Porto e à Câmara Municipal de Montalegre legou fundos da sua fortuna para a fundação de uma instituição (que deveria ter o nome de seus pais) a qual deveria apoiar os pobres e especialmente as crianças e os anciãos. Ele escolhera para lema da sua vida aquele princípio de Bacon: é dever do médico curar, não só as doenças do corpo, mas também os sofrimentos e as dores do espírito, nomeadamente a fome.

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