Sistema antigranizo para salvar pomares de maçã
É uma nova arma de combate ao granizo, que salva a cultura da maçã e que já está a ser instalada no concelho. Nesta fase de implementação do sistema antigranizo (canhões), concretizado em colaboração com a Associação de Fruticultores da Beira Távora, o investimento foi superior a meio milhão de euros (513.908,40), e foi um dos que o Presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, Paulo Figueiredo, visitou há dias na sua primeira ação de “Presidência mais próxima”.
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“Entre outros sistemas que analisamos, concluímos que este (dos canhões) é o mais eficaz contra o granizo. É bom lembrar que a atividade frutícola, designadamente a produção de maçã, tem sido fortemente fustigada pelas intempéries de granizo, que se traduziu numa quebra acentuada na produção, colocando em causa não só a sobrevivência financeira de muitos empresários agrícolas e respetivos colaboradores, bem como da economia do nosso concelho. Foi por isso que o Município manifestou a sua inteira disponibilidade para abraçar este projeto ao lado dos que lutam todos os dias para desenvolver a sua atividade empresarial, geradora de inúmeros de postos de trabalho e forte contribuidora para a fixação de pessoas no nosso território”, explica Paulo Figueiredo.
O canhão antigranizo é um dispositivo que interrompe a formação do granizo, por ondas de choque. Uma mistura explosiva de oxigénio e gás de acetileno é inflamado na câmara inferior do aparelho. À medida que a explosão passa através da garganta e para dentro do cone, desenvolve uma onda de choque, que em seguida se desloca à velocidade do som, atingindo rapidamente as camadas mais altas da atmosfera, zona onde se forma o granizo, interrompendo assim a sua formação.