Ilustres

CASTRO, Afonso da Rocha e

Nasceu em Vila Real, em 27.12.1897 e faleceu no Porto, em 8.3.1959. Frequentou os liceus de Vila Real e de Coimbra e a Faculdade de Direito de Lisboa. Colaborou nas revistas: Ocidente, Portucale, Seara Nova, Civilização, o Diabo e ligou-se, por relações de franca amizade, a figuras da cultura da época, como: Teixeira de Pascoais, Fernando Pessoa, José Gomes Ferreira, Ferreira de Castro, António Botto, Carlos Queiroz e outros. Herdou de seu pai, o Vila-realense Agostinho da Rocha e Castro, o gosto pela literatura, nomeadamente pela poesia. Publicou poemas em vários jornais, incluindo o Povo do Norte. Foi pai do jornalista, escritor, pintor e, sobretudo, cartoonista: Vasco de Castro. “Em 1938 fez publicar o seu primeiro livro de versos intitulado Mocidade Lírica e já no ano de 1948 apareceu o segundo com o nome de Antifonário Pagão. Tendo direito a um lugar entre os grandes poetas da nossa época, mas oculto nas montanhas de Trás-os-Montes, o Afonso de Castro há-de romper a cortina do Marão e tornar-se conhecido como um grande valor das letras pátrias para glória sua e da terra que o viu nascer. Recordo com saudade o tempo da escola do Professor Francisco Pereira de Araújo, ali na Rua Direita, e depois os anos do Liceu que ele deixou primeiro do que eu para se matricular na Faculdade de Direito de Lisboa e depois abandonou para se fazer Funcionário das Finanças. Os anos passaram e a amizade ficou aumentada pela muita admiração pelas suas qualidades intelectuais”.

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