CAMPILHO, Augusto César Sarmento de Morais
Nasceu na freguesia de N.’ Sr.a da Assunção, da vila de Vinhais, em 1825. Casou em Vidago com Ana Augusta Montalvão de Morais Campilho, nascida em Outeiro Seco, em 29.7.1840, de quem teve doze filhos. Faleceu em 1907, em Vidago. Pertenceu a uma das mais distintas famílias de Trás-os-Montes, descendente de nobres, de acordo com a Carta de Brasão de Armas, concedida por D. Maria I, em 22 de Setembro de 1777, pois aí se escreve: “o bacharel António Caetano de Morais Campilho, Juíz Fora da Vila de Vinhais, natural de Sobreiro, Comarca de Miranda, me fez petição…”. Foi Presidente da Câmara de Chaves em 1860, sendo o seu mandato marcado por obras de vulto que chegaram até perto da nossa geração, umas e outras ainda perduram, como por exemplo os actuais Paços do Concelho. Foi nessa altura que o concelho de Chaves passou de segunda a primeira ordem. A ele se deve também o incremento que teve a vila de Vidago, até aí, dependente da freguesia de Arcossó. Ele teve a grande visão de mandar analisar e desenvolver as águas termais de Vidago, as quais foram levadas para o laboratório da Escola Politécnica, por influência do Visconde de Vila-Maior. Elas chegaram ao sítio certo e o químico Dr. Augusto Vicente Lourenço classificou-as como sendo das melhores águas do continente, intitulando Vidago como “Vichy Português”. Por tão bons serviços a Câmara perpetuou-o numa rua.
