Ilustres

CALVÃO, Guilherme Almor de Alpoim

Nasceu em Chaves, em 6.1.1937. Seguiu a Marinha e chegou a Capitão de Mar e Guerra. Ingressou na Escola do Exército em 1953. De 1954 a 1957 fez o curso de Marinha da Escola Naval. Em 1966 o curso Geral Naval de Guerra. Em 1959 o Clearance Diving Course, HMS Vemon; em 1962 tinha feito o curso de Especialização em Submersíveis. Em 1977 (no Rio de Janeiro) cursou Administração de Empresas, fez o curso de Piloto de Aviões Monomotores e alguns estágios. Como oficial de Guarnição prestou serviço em vários navios de guerra. Foi Comandante do DFE 8 (Destacamento de Fuzileiros Especiais, n.° 8); Comandante das Instalações Navais de Vale de Zebro, director de Instrução da Escola de Fuzileiros, Comandante da Policia Marítima; Comandante do COP 3 (Comandante Operacional n.° 3 – Guiné); Comandante dos Grupos Operacionais, 2, 3 e 4, (Guiné); Chefe do Centro de Operações Especiais do Comandante Chefe da Guiné; director do gabinete de Estudos de Guerra Subversiva; Administrador da Firma “Explosivos da Trafaria”, Presidente da Federação Portuguesa de Remo; Presidente da Comissão Central de Árbitros; Administrador da Companhia de Pólvoras e Munições de Barcarena. Mereceu muitas e importantes condecorações e louvores, em Campanha: Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito, com Palma; Medalha Militar de Ouro, de Valor Militar, com Palma; Duas cruzes de Guerra de 1.ª classe; Distintivo da Cruz de Guerra Colectiva de 1.ª classe; Medalha Militar de Serviços Distintos, em Prata; Medalha Militar de Mérito Militar, de 2.a classe; Distintivo da Ordem da Torre e Espada; Cavaleiro da Ordem Militar de Aviz, Medalha Militar de Promoção por distinção em Combate, Medalha do Infante D. Henrique. Teve 16 louvores, o último dos quais, em 20 de Abril de 1974, nas vésperas do golpe militar em que ele próprio seria marginalizado e perseguido. Ele que fora um dos mais distintos oficiais da Marinha Portuguesa. Teve de exilar-se, no Brasil e em Espanha e foi acusado de ser o cérebro do MDLP. Sempre o Comandante Alpoim Calvão, dentro e fora dos Tribunais, soube sair-se ao nível da sua grandeza cívica, ética e profissional. É autor dos seguintes livros: De Conakry ao MDLP, Contos de Guerra e O Il de Março – peças de um processo. Publicou dezenas de artigos em jornais e revistas.

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