Ilustres

CABRAL, Cassiano Queijo

Nasceu em Valtorno, concelho de Vila Flor, em 1.7.1895 e faleceu em 1.4.1975. Entrou no Seminário de Fraga a 24 de Dezembro de 1905. Professou pela primeira vez em Segóvia, onde frequentara o Noviciado, a 10 de Dezembro de 1912. Estudou Filosofia em Beire, Teologia em S. Domingos da Calçada e Pastoral em Aranda do Douro. Ordenou-se sacerdote a 2 de Maio de 1920 em Calahorra. Professor em Valmaseda, regressa depois a Portugal. Missiona um ano na Freineda e exerce, durante dois, o encargo de director espiritual do Seminário diocesano do Fundão, Guarda. De 1928 a 1956 toma conta da paróquia de Santa Maria da Graça, em Setúbal. Daí até 1974, desempenha igual trabalho à frente das paróquias de Santiago e do Castelo em Lisboa, residindo até 1971 na Rua Nova do Almada, e, a partir dessa data, no Colégio Pio XII, então Cúria Provincial (hoje, Comunidade Claretiana e Teologado). A partir de 1942 é nomeado primeiro Conselheiro da Visitadoria, substituindo o titular P. João Nunes Monteiro, quando este falece a 15 de Agosto de 1946. É eleito Vice-Provincial, cargo que exerce durante dois triénios (de 1950 a 1956). Durante o seu mandato, firmam-se os Carvalhos como Seminário Menor, compra-se a casa da Rua de Fez (Porto) para Filosofado, a de Fátima para posterior Noviciado; localizou-se a quinta da Barroca Cacém para seminário Maior, adquiriu-se o Colégio dos Carvalhos, compraram-se os terrenos para o Colégio Pio XII, e as Missões de S. Tomé adquiriram o estatuto de Visitadoria dependente. Até à sua morte desempenha outros cargos: I Conselheiro da Província (1956-1962), Superior da Rua Nova do Almada (1959-1965), 1 Conselheiro da Rua Nova do Almada (1965-1971), Vigário do Colégio U. Pio XII (1971-1974) e Colector de Missas (1968 a 1975). Afectado por problemas gástricos e hepáticos, foi internado no Hospital de Santa Maria, onde veio a falecer, com 80 anos de idade, 63 de congregação e 55 de sacerdócio. Como Superior revelou discernimento de irmão maduro e adulto, religioso fiel, amante do Coração de Maria e extremamente preocupado com o bem estar da Província, fundando cerca de 38 bolsas de estudo. Jaz sepultado em Pedroso (Gaia). (Cf. Annales Congregationis, Vol. 52, p. 59; Communio, n.º 14, 1975; livro do P. Francisco Vaz) BLC n.° 39 (1975), p. 671.

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