CHAVES, Marqueses de
Manuel da Silveira Pinto da Fonseca, foi o 1.° marquês de Chaves e 2.° conde de Amarante, em 1826. Nasceu em Vila Real em 3 de Março de 1784 e morreu em Lisboa em 7 de Março de 1830. Foi major de um batalhão de voluntários em Trás-os-Montes, em 1808, quando rebentou a insurreição nacional contra os franceses invasores. Esse batalhão de voluntários viria a ser oficializado com o nome de Caçadores 3. Fez a guerra peninsular com o posto de coronel e em 1815 foi promovido a Brigadeiro. Em 1819 foi nomeado governador da praça de Valença. E em 1820 ascendeu a marechal, sucedeu a seu pai, que era o conde de Amarante. Em 1823 revoltou-se com as suas tropas ao regime constitucional e por isso teve de bater-se contra as tropas que para ali foram mandadas sob o comando do general Luís do Rego. Foi vencido e por isso se refugiou em Espanha. No ano seguinte deu-se a “Vilafrancada” e ele foi elevado a marquês de Chaves por decreto-lei 3 de Julho e carta de 25 de Outubro de 1823. Mas a sua vida continua perturbada por razões políticas. O 2.° Marquês foi José Culmieiro da Silveira Pinto da Fonseca que nasceu em 11.1.1865. Era filho do 1.° marquês. Foi funcionário superior das Alfândegas e representou os títulos de Conde de Amarante e Barão de Paulos. A representação do título caiu em Manuel da Silveira Pinto da Fonseca que nasceu em 1894 e que era filho primogénito do 2.° marquês.
