CHAVES, Lourenço Pires
A respeito deste Flaviense escreveu o Dr. Silva Correia que citou Gonçalves Coelho e o seu estudo sobre Notre Dame de Roquemadour em Portugal: “Em Chaves, onde havia dois hospitais, um fundado por Lourenço Pires Chaves e outro pela Rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques, parece ter sido este último o que foi administrado pelas Confrades de Nossa Senhora de Roquemadour. Sendo D. Mafalda natural da Salvia, nada admira que tenha sido devota do famoso santuário de Quercy. A Confraria de Chaves oferecia, de resto, um censo anual ao santuário de Roquemadour. Após a reconstrução de Chaves, cujo momento culminante pertence ao reinado de D. José III, criou-se na margem direita do Tâmega e perto das nascentes termais a albergaria e a capela de Santa Catarina. Foi seu fundador Lourenço Pires de Chaves que ao mesmo tempo chefiava a família deste apelido”. Esta citação que tem como suporte o livro: Chaves, Cidade Antiga, 114/115, de Francisco Gonçalves Carneiro e ainda Toponímia Flaviense, de Firmino Aires, prova que Lourenço Pires Chaves foi um ilustre Flaviense que a Câmara local perpetuou na toponímia.
