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Futuro do Ensino Agrário em Portugal vai estar em discussão na UTAD

Futuro do Ensino Agrário em Portugal em discussão na UTAD

Dia 17, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) acolhe a convenção “Ensino Agrário em Portugal. Que futuro?”, uma iniciativa que tem o Alto Patrocínio do Presidente da República. Com mais de 200 participantes inscritos, a convenção vai contar com a presença da ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, e do Secretário de Estado para o Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira.

No ano em que se assinalam os 50 anos de ensino agrário na região, a UTAD desafiou estudantes, docentes e investigadores de instituições de ensino universitário e politécnico, de estabelecimentos de ensino profissionalizante, representantes de diversas associações e empresas do setor agrário a procurar soluções, do lado da oferta e da procura, para uma maior atratividade dos cursos de matriz agrária.

A redução na procura destes cursos por novos estudantes põe em causa o desenvolvimento do setor agrário, essencial para a segurança alimentar da população portuguesa, para a coesão territorial, para o crescimento sustentável e para a proteção das florestas e de outros ecossistemas. Esta convenção procura ser um ponto de partida para um projeto que envolva todos os interessados na procura de soluções e que seja implementado a médio-prazo”, admite José Luís Mourão, docente da UTAD.

Por isso, a tutela e as instituições de ensino devem trabalhar para criar condições preferenciais de acesso e, nas provas específicas de ingresso, as instituições devem renovar a sua oferta formativa, introduzindo maior atualidade e inovação. Está também identificada a necessidade de trabalhar a imagem do setor agrário, porque “os jovens não o colocam nas suas prioridades, por considerarem que não é inovador e não cria riqueza”. “Este projeto deverá contribuir para aumentar a atratividade do ensino agrário, melhorar

a capacitação técnica e científica dos diplomados através do desenvolvimento dos currículos e estimular a interação entre os diferentes níveis e sistemas deste ensino”, acrescenta José Luís Mourão.

A partir das 14h15, na Aula Magna da UTAD, será apresentado um estudo de caso sobre as oportunidades e os desafios do ensino agrário para 2030, seguindo-se a apresentação de todas as propostas dos grupos temáticos. As conclusões relacionadas com a atratividade do sector agrário, o acesso e a regulação do ensino superior agrário, os currículos para o futuro, as necessidades do setor agrário e a prospetiva do ensino agrário serão apresentadas à comunidade, a partir das 17h15.

A convenção “Ensino Agrário em Portugal. Que futuro?” tem ainda o apoio da Direção Geral do Ensino Superior (DGES), da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), do Conselho Nacional de Educação (CNE), da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), da Ordem dos Engenheiros e da Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais (SPCF).

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