Ilustres

CASTELO BRANCO, Carolina Rita Botelho

A irmã de C.C.B., Carolina Rita Botelho Castelo Branco, que alguns biógrafos apelidam também de Carolina Rita da Veiga Castelo Branco e Carolina Rita Ferreira Botelho Castelo Branco (Lourenço Camilo Costa), que se assinou, depois de casada, Carolina Rita de Azevedo Castelo Branco (1821-1898), nasceu em Lisboa, tendo sido registada como filha de pais incógnitos. Após o nascimento de Camilo, 4 anos depois, as crianças são perfilhadas pelo progenitor, Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco. Como consequência do falecimento do pai (1835), os órfãos são enviados para – Vila Real e entregues aos cuidados de uma tia paterna, Rita Emília da Veiga Castelo Branco. Supõe-se que devido a um namoro julgado inconveniente, a tia Rita mandou a sobrinha para casado padre António José de Azevedo, pároco em Vilarinho da Samardã. Pouco depois Carolina consorciava-se com o irmão do padre, o estudante de Medicina Francisco José de Azevedo (5-1-1839). Segundo as investigações de Lourenço Camilo Costa deste casamento nasceram 9 filhos (em vez dos 5 assinalados por Alberto Pimentel): 1) António de Azevedo Castelo Branco, nasceu a 25-12-1842, em Vilarinho da Samardã; 2) Ana de Azevedo Castelo Branco, nasceu a 20-7-1845, na mesma localidade; 3) Maria Emília de Azevedo Castelo Branco, nasceu a 9-5-1847, em Covas do Douro; 4) Amónia Casimira de Azevedo Castelo Branco, nasceu a 26-10-1848 na mesma localidade; 5) José de Azevedo Castelo Branco, nasceu a 5-10-1852, também em Covas do Douro; 6) Maria de Azevedo Castelo Branco, nasceu a 10-11-1854, em Vilarinho da Samardã, morrendo de tenra idade; 7) Luísa Maria de Azevedo Castelo Branco, nasceu a 24-4-1857, na mesma localidade; 8) João de Azevedo Castelo Branco, nasceu a 21-2-1862, em Vila Real, e 9) Camilo de Azevedo Castelo Branco, nasceu a 2-5-1865, também em Vila Real. (In VERBO Boletim da Casa de Camilo, n.° 2, 3.a série, Dezembro 1983 p. 84.) Os locais de nascimento dos filhos indicam o percurso profissional do médico. Depois do falecimento do marido (24-12-1865) Carolina regressou a Vilarinho da Samardã, passando a viver na companhia do cunhado, o padre António José de Azevedo, que terá sido o protector dos órfãos. No epistolário padre António de Azevedo/C.C.B., existente na Casa-Museu de Camilo, constatam-se as frequentes alusões do signatário aos membros da numerosa família a seu cargo (a cunhada e 6 sobrinhos). Camilo conviveu com literário. Publicou o livro: Ao Cair da Folha (poemas).

Artigos Relacionados

Botão Voltar ao Topo

Adblock Detectado

Por favor desative o Ad Blocker neste site